O projeto 'Slam no Literarte e a Cultura Afro-Brasileira', promoveu um mergulho profundo na riqueza da cultura afro-brasileira através de oficinas de teatro, literatura periférica (Slam) e capoeira.
A capoeira, com sua história de resistência e expressão corporal, foi fundamental para conectar as crianças e adolescentes com suas raízes ancestrais, fortalecendo a identidade e o senso de comunidade.
As oficinas de teatro desempenharam um papel crucial na preparação corporal dos participantes, explorando técnicas de performance e expressão facial e corporal. Através de jogos teatrais e improvisações, as crianças e adolescentes aprenderam a gerenciar suas emoções, a desenvolver a autoconfiança e a se expressar de forma autêntica e criativa. O teatro se tornou um espaço seguro para a experimentação, o diálogo e a construção de narrativas que refletem suas vivências e perspectivas.
Além das oficinas, o projeto abraçou a inclusão com aulas de Libras, democratizando o acesso à arte e à cultura. No final do projeto foram distribuídas coletâneas em Braille, além de disponibilizar materiais adaptados para baixa visão e materiais de divulgação do projeto com janela de Libras e audiodescrição, garantindo que a mensagem do projeto alcançasse a todos. A coletânea final, com poesias autorais inspiradas nas reflexões sobre a cultura afro-brasileira, também recebeu audiodescrição, tornando a experiência completa e acessível.
O Slam, como palco de expressão e resistência, foi celebrado em 'Mini Slams' mensais e em uma batalha final, onde os participantes compartilharam suas vozes e perspectivas. O projeto impactou diretamente 30 crianças e adolescentes, entre 6 e 13 anos, promovendo o protagonismo, a autoestima e a consciência crítica. A distribuição gratuita da coletânea à comunidade amplia o alcance das reflexões e celebra a potência da cultura afro-brasileira como ferramenta de transformação social.
O projeto priorizou a inclusão e a acessibilidade em todas as suas etapas. Para garantir que a riqueza da cultura afro-brasileira e a potência do Slam alcançassem a todos, foram produzidos diversos materiais acessíveis. A coletânea de poesias autorais, criada pelas crianças, foi disponibilizada em Braille, com materiais adaptados para baixa visão e audiodescrição, permitindo que pessoas com deficiência visual pudessem apreciar a beleza e a profundidade dos versos. Além disso, os materiais de divulgação do projeto contaram com janelas de Libras e descrição, tornando as informações acessíveis para a comunidade surda. O projeto reafirma o compromisso com a inclusão, celebrando a diversidade e democratizando o acesso à arte e à cultura.
Os podcasts criados durante o projeto foram um espaço vibrante de diálogo e reflexão. Através de suas vozes, as crianças exploraram a força do Slam como ferramenta de expressão e resistência cultural, aprofundando-se na rica história e nos valores da cultura afro-brasileira. Cada episódio é um testemunho da capacidade das crianças de se apropriarem de sua herança cultural, expressarem suas ideias e fortalecerem sua identidade, construindo pontes entre o passado e o presente através da palavra falada.
A coletânea reúne as poesias autorais criadas pelas crianças ao longo do projeto. Cada verso é um reflexo da jornada de descoberta e expressão, onde a cultura afro-brasileira e o Slam se entrelaçam. Através da poesia, as crianças deram voz às suas reflexões, sentimentos e ideias, construindo um mosaico de vozes que celebram a ancestralidade, a resistência e a identidade. A coletânea é um testemunho da potência da palavra como ferramenta de transformação e empoderamento.
Ao longo do projeto capturamos em fotos e vídeos a energia vibrante e o impacto transformador das oficinas de teatro, capoeira e literatura periférica (Slam). Cada foto e vídeo é um testemunho da jornada de autoafirmação, fortalecimento da identidade e empoderamento dos participantes, além de eternizar a potência do Slam como ferramenta de expressão e ocupação do espaço público.